por Mário Megatallica
Tenho observado ultimamente, seja através de vídeos ou de conversas com amigos e clientes, o crescimento do uso de controladores Midi ao vivo, e junto com ele, o crescimento das dúvidas pertinentes sobre a sua utilização. A maior parte das perguntas gira em torno da relação custo-benefício e dos recursos que os controladores oferecem aos músicos nos shows de suas bandas.
Quando alguém me pergunta se é viável trocar o teclado dele por um controlador, eu imediatamente retruco perguntando por que ele quer trocar um teclado por um controlador. É nesse momento que percebo a necessidade real do músico em relação ao seu instrumento. Uns respondem que querem trocar porque seu teclado é ruim ou ultrapassado, outros dizem que testaram um controlador e o acharam mais conveniente e versátil, outros dizem que querem trocar simplesmente porque viram um fulano qualquer usando um controlador num show - ou seja, por modismo. O fato é que para em alguns casos o controlador resolve o problema do músico, em outros resolve em partes, e em alguns casos simplesmente não faz diferença - ou não resolve mesmo. Logo, deve-se analisar cada caso separadamente.
Teclados profissionais de marcas como Roland, Korg, Yamaha, Kurzweil, e outros tantos, são bastante tradicionais e dominam o mercado por um reles motivo: são realmente bons. Ou seja, possuem timbres muito bons e recursos variados para situações diversas - e adversas. É comum ver bandas grandes usando um modelo qualquer dessas marcas. No entanto, ficam datados; logo são substituídos no mercado por modelos superiores do mesmo fabricante, o que quase obriga o músico a trocar constantemente de teclado. Por exemplo: teclados com disquete eram bastante comuns no mercado até dois anos atrás - e se tornaram febre quando surgiram - mas atualmente estão fora de linha, ou seja, não são mais fabricados porque foram substituídos pelos modelos com porta USB, que fornecem conexão direta com o computador e/ou aceitam pendrives. Covardia, não é? Um pendrive, por menor que seja, armazena muito mais dados do que qualquer disquete já lançado.
Controladores Midi são teclados que não possuem som; apenas disparam os sons contidos num software Midi. Alguns possuem efeitos, entrada e saída Midi, aceitam pedal sustain, etc, mas possuem função única: controlar os sons de uma fonte Midi, ao contrário dos teclados convencionais, que produzem sons. Os controladores são usados por quem geralmente tem notebook e faz questão de ter qualidade e praticidade com um instrumento. Possuem conexão USB ou Firewire, boa parte não necessita de fonte externa de alimentação (são alimentados pela porta USB), são fáceis de transportar, possuem teclas sensitivas leves ou pesadas, alguns tem interface de áudio profissional embutida e outras conveniências. Mas, dependem totalmente de um software Midi e bastante da máquina que o executa. Um dos problemas mais comuns para quem usa teclado controlador é a famosa latência - atraso na resposta do software em relação à nota executada no controlador. Quando este atraso é grande, a monitoração do sinal do controlador fica extremamente comprometida, prejudicando o retorno do músico. Além disso, o software tem que ser muito robusto, possuir vários pacotes (patches) de timbres e um bom sampler, para que realmente valha a pena trocar um teclado convencional por um controlador, afinal, o objetivo é ter mais - e não menos - recursos à sua disposição. E quanto mais robusto é o software e mais componentes temos ligados ao notebook, mais lento ele tende a ficar; por isso, a configuração dele deve ser a melhor possível - o que geralmente não fica barato.
Pense bem em todos estes aspectos antes de decidir se a troca do seu teclado por um controlador Midi - e vice-versa- valerá a pena, se resolverá de fato os seus problemas. Converse com seus colegas, pesquise e peça a opinião de quem já fez a troca. Caso contrário, em vez de resolver um problema, você vai adquirir outro.
Tenho observado ultimamente, seja através de vídeos ou de conversas com amigos e clientes, o crescimento do uso de controladores Midi ao vivo, e junto com ele, o crescimento das dúvidas pertinentes sobre a sua utilização. A maior parte das perguntas gira em torno da relação custo-benefício e dos recursos que os controladores oferecem aos músicos nos shows de suas bandas.
Quando alguém me pergunta se é viável trocar o teclado dele por um controlador, eu imediatamente retruco perguntando por que ele quer trocar um teclado por um controlador. É nesse momento que percebo a necessidade real do músico em relação ao seu instrumento. Uns respondem que querem trocar porque seu teclado é ruim ou ultrapassado, outros dizem que testaram um controlador e o acharam mais conveniente e versátil, outros dizem que querem trocar simplesmente porque viram um fulano qualquer usando um controlador num show - ou seja, por modismo. O fato é que para em alguns casos o controlador resolve o problema do músico, em outros resolve em partes, e em alguns casos simplesmente não faz diferença - ou não resolve mesmo. Logo, deve-se analisar cada caso separadamente.
Teclados profissionais de marcas como Roland, Korg, Yamaha, Kurzweil, e outros tantos, são bastante tradicionais e dominam o mercado por um reles motivo: são realmente bons. Ou seja, possuem timbres muito bons e recursos variados para situações diversas - e adversas. É comum ver bandas grandes usando um modelo qualquer dessas marcas. No entanto, ficam datados; logo são substituídos no mercado por modelos superiores do mesmo fabricante, o que quase obriga o músico a trocar constantemente de teclado. Por exemplo: teclados com disquete eram bastante comuns no mercado até dois anos atrás - e se tornaram febre quando surgiram - mas atualmente estão fora de linha, ou seja, não são mais fabricados porque foram substituídos pelos modelos com porta USB, que fornecem conexão direta com o computador e/ou aceitam pendrives. Covardia, não é? Um pendrive, por menor que seja, armazena muito mais dados do que qualquer disquete já lançado.
Controladores Midi são teclados que não possuem som; apenas disparam os sons contidos num software Midi. Alguns possuem efeitos, entrada e saída Midi, aceitam pedal sustain, etc, mas possuem função única: controlar os sons de uma fonte Midi, ao contrário dos teclados convencionais, que produzem sons. Os controladores são usados por quem geralmente tem notebook e faz questão de ter qualidade e praticidade com um instrumento. Possuem conexão USB ou Firewire, boa parte não necessita de fonte externa de alimentação (são alimentados pela porta USB), são fáceis de transportar, possuem teclas sensitivas leves ou pesadas, alguns tem interface de áudio profissional embutida e outras conveniências. Mas, dependem totalmente de um software Midi e bastante da máquina que o executa. Um dos problemas mais comuns para quem usa teclado controlador é a famosa latência - atraso na resposta do software em relação à nota executada no controlador. Quando este atraso é grande, a monitoração do sinal do controlador fica extremamente comprometida, prejudicando o retorno do músico. Além disso, o software tem que ser muito robusto, possuir vários pacotes (patches) de timbres e um bom sampler, para que realmente valha a pena trocar um teclado convencional por um controlador, afinal, o objetivo é ter mais - e não menos - recursos à sua disposição. E quanto mais robusto é o software e mais componentes temos ligados ao notebook, mais lento ele tende a ficar; por isso, a configuração dele deve ser a melhor possível - o que geralmente não fica barato.
Pense bem em todos estes aspectos antes de decidir se a troca do seu teclado por um controlador Midi - e vice-versa- valerá a pena, se resolverá de fato os seus problemas. Converse com seus colegas, pesquise e peça a opinião de quem já fez a troca. Caso contrário, em vez de resolver um problema, você vai adquirir outro.
Comentários
Realmente estou contente em já pensar produzir tudo com o controlador, e nossa conversa realmente foi muito útil para ressaltar todas as minhas hipóteses e expectativas! O artigo é ótimo e seu blog cada vez melhor! Quisera estarmos cercados de músicos e profissionais como está fazendo aqui, parceiro!
Abração!