por Mário Megatallica
A fabricante de guitarras Gibson, uma das mais tradicionais do ramo no mundo e que virou sinônimo de qualidade e pioneirismo, lançou no final de 2007 o chamado modelo Gibson Robot, que pretendia fazer uma pequena revolução no mundo da guitarra por apresentar um sistema de afinação automática do instrumento. Isso mesmo: a guitarra se afinava sozinha, sem a ajuda do guitarrista. Seria um sonho realizado se não fosse um pequeno problema de ajuste da afinação que não deixava a guitarra com a afinação exata; o sonho virou frustação...
A Gibson lançou então a segunda geração da linha Gibson Robot, apresentada aqui no Brasil no final do ano passado na Expo Music 2008, trazendo inovações no sistema de afinação automática. O sistema, criado pela empresa alemã Tronical Company of Germany, é baseado numa ponte estilo Tune-O-Matic que transmite informações de cada corda separadamente para um pequeno computador on-board presente no corpo da guitarra. O computador analisa o sinal de cada corda e então aciona os afinadores individuais presentes na ponte; cada afinador funciona através de um motor que trabalha sincronizado com a ponte, afinando a corda pela alteração de sua tensão até que ela atinja a tensão desejada. O sistema todo é alimentado por uma bateria de lítium, alojada na cavidade de controle do corpo da guitarra e ainda oferece seis tipos de afinação. Sem dúvida alguma é um sistema avançadíssimo e ousado, mas que por algum motivo não emplacou no mercado. A pergunta que não quer se calar é: por que as Gibson Robot não emplacaram, se possuem uma ferramenta essencial para qualquer guitarrista?
Mesmo com os avanços da tecnologia e a melhora do sistema de afinação automática, o modelo não se popularizou. É cedo para cobrar tal resultado? Talvez seja... mas levando em conta a necessidade que todo guitarrista tem de manter a afinação de seu instrumento, seja em estúdio ou ao vivo principalmente, esperava-se que esse modelo se tornasse comum bem rápido, o que não aconteceu. Basta lembrar que os fabricantes sempre tentaram desenvolver sistemas ou formas de fazer com que a afinação do instrumento não se alterasse, como por exemplo o sistema Floyd com ponte móvel, baseado em pinos de microafinação na ponte e uma trava com parafusos na pestana, que no fim das contas não segura a finação e ainda gera uma série de inconveniências, sendo a maior delas o fato de o guitarrista não poder afinar a guitarra sem antes soltar os parafusos da trava da pestana. Imagine se uma guitarra com um sistema assim desafina durante um show? É impossível afiná-la entre uma música e outra, por isso quem opta por um modelo com esse sistema tem mais de uma à disposição.
Seria então o valor do instrumento que impossibilitou sua popularização até o momento? Cada modelo pode variar de preço entre mil e três mil e quinhentos dólares. Realmente o valor é alto, o que já era esperado para um instrumento com um sistema desses. Mas se pensarmos pelo lado do custo-benefício talvez seja um preço razoável, afinal, trata-se de uma Gibson e com afinação automática... se o fabricante oferecer garantia e houver alguma asistência técnica acessível, pode ser uma ótima aquisição. De qualquer forma é uma guitarra cara. Para completar, existe muita gente que nem sabe que esse modelo existe; ou seja, faltou uma divulgação melhor do produto no meio musical. E sabemos que a melhor divulgação para um instrumento é o uso dos chamados "endorsees". Você conhece algum guitarrista famoso que usa uma Gibson Robot? Eu não. Quem souber, por favor me diga quem usa uma dessas.
O fato é que o sistema ainda está passando por uma fase de testes, está sendo aprimorado com o tempo, o valor do instrumento é alto e nenhum guitarrista famoso usa um modelo com afinação automática. Juntando tudo isso talvez tenhamos motivos para entender porque algo desse porte não se tornou uma ferramenta indispensável para os guitarristas.
A fabricante de guitarras Gibson, uma das mais tradicionais do ramo no mundo e que virou sinônimo de qualidade e pioneirismo, lançou no final de 2007 o chamado modelo Gibson Robot, que pretendia fazer uma pequena revolução no mundo da guitarra por apresentar um sistema de afinação automática do instrumento. Isso mesmo: a guitarra se afinava sozinha, sem a ajuda do guitarrista. Seria um sonho realizado se não fosse um pequeno problema de ajuste da afinação que não deixava a guitarra com a afinação exata; o sonho virou frustação...
A Gibson lançou então a segunda geração da linha Gibson Robot, apresentada aqui no Brasil no final do ano passado na Expo Music 2008, trazendo inovações no sistema de afinação automática. O sistema, criado pela empresa alemã Tronical Company of Germany, é baseado numa ponte estilo Tune-O-Matic que transmite informações de cada corda separadamente para um pequeno computador on-board presente no corpo da guitarra. O computador analisa o sinal de cada corda e então aciona os afinadores individuais presentes na ponte; cada afinador funciona através de um motor que trabalha sincronizado com a ponte, afinando a corda pela alteração de sua tensão até que ela atinja a tensão desejada. O sistema todo é alimentado por uma bateria de lítium, alojada na cavidade de controle do corpo da guitarra e ainda oferece seis tipos de afinação. Sem dúvida alguma é um sistema avançadíssimo e ousado, mas que por algum motivo não emplacou no mercado. A pergunta que não quer se calar é: por que as Gibson Robot não emplacaram, se possuem uma ferramenta essencial para qualquer guitarrista?
Mesmo com os avanços da tecnologia e a melhora do sistema de afinação automática, o modelo não se popularizou. É cedo para cobrar tal resultado? Talvez seja... mas levando em conta a necessidade que todo guitarrista tem de manter a afinação de seu instrumento, seja em estúdio ou ao vivo principalmente, esperava-se que esse modelo se tornasse comum bem rápido, o que não aconteceu. Basta lembrar que os fabricantes sempre tentaram desenvolver sistemas ou formas de fazer com que a afinação do instrumento não se alterasse, como por exemplo o sistema Floyd com ponte móvel, baseado em pinos de microafinação na ponte e uma trava com parafusos na pestana, que no fim das contas não segura a finação e ainda gera uma série de inconveniências, sendo a maior delas o fato de o guitarrista não poder afinar a guitarra sem antes soltar os parafusos da trava da pestana. Imagine se uma guitarra com um sistema assim desafina durante um show? É impossível afiná-la entre uma música e outra, por isso quem opta por um modelo com esse sistema tem mais de uma à disposição.
Seria então o valor do instrumento que impossibilitou sua popularização até o momento? Cada modelo pode variar de preço entre mil e três mil e quinhentos dólares. Realmente o valor é alto, o que já era esperado para um instrumento com um sistema desses. Mas se pensarmos pelo lado do custo-benefício talvez seja um preço razoável, afinal, trata-se de uma Gibson e com afinação automática... se o fabricante oferecer garantia e houver alguma asistência técnica acessível, pode ser uma ótima aquisição. De qualquer forma é uma guitarra cara. Para completar, existe muita gente que nem sabe que esse modelo existe; ou seja, faltou uma divulgação melhor do produto no meio musical. E sabemos que a melhor divulgação para um instrumento é o uso dos chamados "endorsees". Você conhece algum guitarrista famoso que usa uma Gibson Robot? Eu não. Quem souber, por favor me diga quem usa uma dessas.
O fato é que o sistema ainda está passando por uma fase de testes, está sendo aprimorado com o tempo, o valor do instrumento é alto e nenhum guitarrista famoso usa um modelo com afinação automática. Juntando tudo isso talvez tenhamos motivos para entender porque algo desse porte não se tornou uma ferramenta indispensável para os guitarristas.
Comentários
Particularmente, o que você acha das robot gibson?
Heráclito. Porangatu-GO