por Mário Megatallica
Existe uma dúvida pertinente na cabeça de qualquer DJ em início de carreira: qual é a ferramenta mais eficiente para se apresentar numa festa, um notebook ou um par de CDJs? Os profissionais da área têm opiniões diversas, cada um com seu motivo, para optar entre um ou outro; e mesmo com todos os recursos que estes equipamentos oferecem há quem ainda tenha dúvidas na hora de definir a melhor plataforma para sua apresentação. Ambos tem suas vantagens e desvantagens e o mais sensato seja afirmar que para acertar na escolha, deve-se analisar cada caso separadamente.
O CDJ é uma plataforma aparentemente simples. Nada mais é do que um CD player que oferece recursos diferenciados de execução musical - os famosos efeitos. A maioria vem carregada com Pitch-Time Shift (que alteram a tonalidade e o tempo da música, tornando-a mais grave ou aguda - aumentando ou diminuindo semitons na faixa original - e mais rápida ou mais lenta), Flange/Phaser, Delay, Highpass-Lowpass Filters e nos modelos mais avançados os Scratchs de vinil. A maioria dos DJs que optam por CDJ acabam escolhendo usá-lo com um mixer de DJ que também possui efeitos embutidos para aumentar o número de opções de combinações de efeitos que ele pode ter à sua disposição. Vale lembrar que, ao contrário dos modelos mais antigos, os modelos mais recentes executam músicas em formato .mp3 diretamente de CDs ou pendrives, e que possuem decks de scratch, sendo que estes últimos tendem a se tornar padrão de mercado por serem mais práticos. Juntos, CDJs e mixer formam as famosas "pickups" de DJs, às quais podem ser adicionados microfone, vinil scratch, teclados sintetizadores, guitarra ou qualquer outro elemento que o DJ julgue ser necessário usar para tornar sua apresentação um sucesso.
O notebook é uma plataforma muito mais abrangente em termos de recursos, afinal, é um computador portátil. Sendo assim, o DJ que opta por usar um geralmente tem à sua disposição um software de execução das músicas (que trabalha, de forma geral, com os formatos .mp3 e .wav) carregado de VST plugins, podendo inclusive trabalhar com instrumentos virtuais - como teclados sintetizadores armazenados no software - loops de bateria, guitarra, baixo, voz , e instrumentos reais, como guitarra, percussão, flauta, etc., tudo isso ao mesmo tempo já que ele pode programar tudo. No mercado existem várias opções de software; alguns como o Traktor, Virtual DJ, Atomix emulam um par de CDJ, enquanto que outros como o Live funcionam como uma mesa de som virtual onde você pode carregar suas músicas em vários canais e pode abrir todos os VST plugins existentes na sua biblioteca do Windows, na qual a única limitação existente é o espaço disponível no HD. Já conheci DJs que possuíam mais de duzentos VSTs na sua biblioteca... ah, e tudo isso sendo manuseado apenas com mouse e teclado! Além de ter recursos praticamente infinitos, os notebooks tem mais algumas vantagens para um DJ, por exemplo, são bem mais leves e práticos para carregar e não causam inconvenientes em detectores de metal de aeroportos.
Há equipamentos que integram CDJs e notebooks, tudo para que a execução se torne mais fácil e prazerosa para os profissionais da área. A M-Audio elaborou duas soluções bastante interessantes nesse sentido: uma é o Xponent, que é um controlador em forma de mixer de DJ, compatível com Windows e Mac e que pode ser usado por quem usa o Live na execução do seu set. Com o Xponent, o DJ pode abandonar o mouse e executar seu playlist de forma mais convencional, manuseando os botões de volume, equalização e o crossfader do software pelo mixer - assim como num par de CDJ; a outra solução é o poderoso Torq (foto), um controlador em forma de pickup de DJ que possui um par de CDJs, um mixer e um programa semelhante ao Virtual DJ pode ser instalado no notebook para carregar as músicas, compatível também com Windows e Mac. Ele possui todas as ferramentas de um CDJ tradicional, com as mesmas funções, os mesmos efeitos - além de dois decks de scratch com timbre selecionável e com um banco de VST plugins no qual o DJ pode carregar seus próprios VSTs - e dá ao DJ a opção de executar seu set usando o controlador e o software ou somente um deles. Quem testou aprovou.
Enfim, qual dos dois é melhor, o notebook ou o CDJ? Isso só o DJ pode definir pois cada um tem suas necessidades, limitações técnicas e orçamentárias; além do mais, em time que ganha não se mexe, logo, quem já usa um ou outro dificilmente vai trocar de plataforma porque isso implicaria em adaptações - que quase sempre são indesejáveis pois são demoradas e podem comprometer a qualidade da execução do set. Se você pretende começar a discotecar agora e está em dúvida, pense bem sobre a relação custo-benefício dos dois modelos e nas possibilidades que eles oferecem já que esta escolha provavelmente servirá para a sua carreira toda.
O CDJ é uma plataforma aparentemente simples. Nada mais é do que um CD player que oferece recursos diferenciados de execução musical - os famosos efeitos. A maioria vem carregada com Pitch-Time Shift (que alteram a tonalidade e o tempo da música, tornando-a mais grave ou aguda - aumentando ou diminuindo semitons na faixa original - e mais rápida ou mais lenta), Flange/Phaser, Delay, Highpass-Lowpass Filters e nos modelos mais avançados os Scratchs de vinil. A maioria dos DJs que optam por CDJ acabam escolhendo usá-lo com um mixer de DJ que também possui efeitos embutidos para aumentar o número de opções de combinações de efeitos que ele pode ter à sua disposição. Vale lembrar que, ao contrário dos modelos mais antigos, os modelos mais recentes executam músicas em formato .mp3 diretamente de CDs ou pendrives, e que possuem decks de scratch, sendo que estes últimos tendem a se tornar padrão de mercado por serem mais práticos. Juntos, CDJs e mixer formam as famosas "pickups" de DJs, às quais podem ser adicionados microfone, vinil scratch, teclados sintetizadores, guitarra ou qualquer outro elemento que o DJ julgue ser necessário usar para tornar sua apresentação um sucesso.
O notebook é uma plataforma muito mais abrangente em termos de recursos, afinal, é um computador portátil. Sendo assim, o DJ que opta por usar um geralmente tem à sua disposição um software de execução das músicas (que trabalha, de forma geral, com os formatos .mp3 e .wav) carregado de VST plugins, podendo inclusive trabalhar com instrumentos virtuais - como teclados sintetizadores armazenados no software - loops de bateria, guitarra, baixo, voz , e instrumentos reais, como guitarra, percussão, flauta, etc., tudo isso ao mesmo tempo já que ele pode programar tudo. No mercado existem várias opções de software; alguns como o Traktor, Virtual DJ, Atomix emulam um par de CDJ, enquanto que outros como o Live funcionam como uma mesa de som virtual onde você pode carregar suas músicas em vários canais e pode abrir todos os VST plugins existentes na sua biblioteca do Windows, na qual a única limitação existente é o espaço disponível no HD. Já conheci DJs que possuíam mais de duzentos VSTs na sua biblioteca... ah, e tudo isso sendo manuseado apenas com mouse e teclado! Além de ter recursos praticamente infinitos, os notebooks tem mais algumas vantagens para um DJ, por exemplo, são bem mais leves e práticos para carregar e não causam inconvenientes em detectores de metal de aeroportos.
Há equipamentos que integram CDJs e notebooks, tudo para que a execução se torne mais fácil e prazerosa para os profissionais da área. A M-Audio elaborou duas soluções bastante interessantes nesse sentido: uma é o Xponent, que é um controlador em forma de mixer de DJ, compatível com Windows e Mac e que pode ser usado por quem usa o Live na execução do seu set. Com o Xponent, o DJ pode abandonar o mouse e executar seu playlist de forma mais convencional, manuseando os botões de volume, equalização e o crossfader do software pelo mixer - assim como num par de CDJ; a outra solução é o poderoso Torq (foto), um controlador em forma de pickup de DJ que possui um par de CDJs, um mixer e um programa semelhante ao Virtual DJ pode ser instalado no notebook para carregar as músicas, compatível também com Windows e Mac. Ele possui todas as ferramentas de um CDJ tradicional, com as mesmas funções, os mesmos efeitos - além de dois decks de scratch com timbre selecionável e com um banco de VST plugins no qual o DJ pode carregar seus próprios VSTs - e dá ao DJ a opção de executar seu set usando o controlador e o software ou somente um deles. Quem testou aprovou.
Enfim, qual dos dois é melhor, o notebook ou o CDJ? Isso só o DJ pode definir pois cada um tem suas necessidades, limitações técnicas e orçamentárias; além do mais, em time que ganha não se mexe, logo, quem já usa um ou outro dificilmente vai trocar de plataforma porque isso implicaria em adaptações - que quase sempre são indesejáveis pois são demoradas e podem comprometer a qualidade da execução do set. Se você pretende começar a discotecar agora e está em dúvida, pense bem sobre a relação custo-benefício dos dois modelos e nas possibilidades que eles oferecem já que esta escolha provavelmente servirá para a sua carreira toda.
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