Roger Waters está sendo acusado de antissemitismo por causa de sua turnê mais recente, que comemora os 30 anos de The Wall, lendário álbum duplo do Pink Floyd, lançado em 1979. E, de acordo com o que o site Gigwise publicou nesta segunda, 4, o músico ficou furioso com a acusação.
Um grupo chamado Anti-Defamation League (algo como "liga antidifamação") acusou Waters, na semana passada, de reforçar visões estereotipadas sobre judeus e sua "suposta obsessão com fazer dinheiro" por causa de uma passagem de seu show. A apresentação mostra estrelas de Davi e cifrões de dólares, entre outros símbolos, caindo de aviões como se fossem bombas durante a performance da música "Goodbye Blue Sky".
Waters negou que o palco de seu show fosse antissemita e disse que Abe Foxman, o diretor da Anti-Defamation League, que iniciou as acusações, deveria ir ver a turnê antes de "fazer julgamentos".
"Ao contrário do que afirma o senhor Foxman, não existe nenhum significado oculto na ordem ou justaposição desses símbolos", declarou o artista. "O que estou querendo mostrar na música é que o bombardeio a qual todos nós estamos sujeitos por conta de ideologias religiosas, políticas e econômicas conflituosas só nos encoraja a nos voltarmos uns contra os outros, e eu fico de luto pela concomitante perda de vida."
Ele ainda acrescentou que se a turnê The Wall tiver de fato uma mensagem política, ela é: "Procure iluminar nossa condição e encontre novas maneiras de encorajar a paz e o entendimento, especialmente no Oriente Médio".
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