De acordo com o New York Post, um juiz federal de Manhattan decidiu na quinta-feira, 25 de fevereiro, que Ozzy Osbourne pode prosseguir com a sua ação contra o guitarrista Tony Iommi sobre o uso do nome BLACK SABBATH.
Ozzy deu entrada em uma ação contra Iommi em maio de 2009, reclamando que Iommi assumiu ilegalmente como único proprietário do nome da banda, solicitado em um escritório de Marcas e Patentes nos Estados Unidos.
Ozzy está processando Iommi por um percentual de 50% da marca Black Sabbath, junto com uma porcentagem dos lucros de Iommi pelo uso do nome.
A corte federal de Manhattan ainda declarou que o “vocal marcante” de Ozzy é amplamente responsável pelo “extraordinário sucesso” da banda, percebendo-se que a popularidade da banda caiu vertiginosamente durante sua ausência, entre 1980 e 1996.
O advogado Andrew DeVore argumentou ontem que Osbourne transferiu todos seus direitos à marca Black Sabbath depois que abandonou a banda em 1979.
Em um comunicado datado de 29 de maio de 2009, Ozzy comenta sobre a sua decisão de processor Iommi, “Foi com muito pesar que tive que apelar para uma ação legal contra meu parceiro de longa data, Tony Iommi, mas depois de três anos de tentativas para resolver o problema amigavelmente, eu sinto que não tenho nenhum outro recurso.”
“Na metade dos anos 90, depois de constantes e inúmeras mudanças nos membros da banda, a marca do Black Sabbath estava literalmente na privada e Tony Iommi (em turnê sob o nome BLACK SABBATH) estava reduzido a tocar em clubes pequenos. Desde 1997, quando Geezer (Butler, baixo), Bill (Ward, bateria) e eu voltamos à banda, o Black Sabbath retornou a sua formação gloriosa, pois fomos a atração de shows lotados em arenas e anfiteatros, tocando para mais de 50.000 pessoas em cada show pelo mundo. Nós trabalhamos coletivamente para restaurar a credibilidade e trazer dignidade de volta ao nome Black Sabbath, o que levou a banda a ser nomeada para o Hall da Fame do Rock do Reino Unido e dos Estados Unidos em 2005 e 2006, respectivamente.”
“Pelos últimos 12 anos, foram meus empresários e representantes que cuidaram do marketing e controle de qualidade da marca Black Sabbath, através do Ozzfest, turnês, venda de produtos e relançamento de albuns. O nome Black Sabbath agora tem prestígio internacional e valor de mercado que não teria tido caso continuasse na estrada da maneira que estava antes da turnê de reunião de 1997."
“Tony, eu sinto muito por termos chegado a esse ponto, por ser preciso entrar com essa ação contra você. Eu não tenho o direito de falar por Geezer e Bill, mas eu sinto que moral e eticamente, a marca deveria ser igualmente dividida entre nós quatro. Eu espero que, por ter dado o primeiro passo, isso acabe acontecendo. Nós todos trabalhamos muito duro em nossas carreiras para permitir que você venda produtos que tenham as nossas caras, velhas capas de albuns do Black Sabbath e logos, e então você vem dizer que é dono dos direitos autorais.”
“Todos nós estamos com uns 60 anos agora. O legado do Black Sabbath deve viver por muito tempo depois que nós tivermos partido.”
“Por favor, faça a coisa certa.”
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