Pressionada no cargo desde o início do governo Dilma Rousseff, a ministra da Cultura, Ana de Hollanda, afirmou nesta quarta-feira (21) a parlamentares que sofre uma "campanha de má-fé" para tirá-la da pasta. Apesar de ter ouvido críticas dos próprios deputados na Comissão de Educação e Cultura, ela preferiu não nomear quem deseja afastá-la do cargo.
Anna de Hollanda: balança, mas não cai. |
"Essa campanha não pode ser levada a sério", disse a ministra, ao tratar das críticas que recebe pela criação de um órgão para supervisionar o Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição), que não é ligado à pasta da Cultura."Não estamos contemplando o Ecad como alguns gostariam. Mas o que há é má-fé."
A trajetória de Ana de Hollanda no governo Dilma Rousseff esteve ameaçada desde sua chegada à pasta, no início de 2011, por intelectuais à esquerda e à direita. Aos 63 anos de idade, a cantora fez carreira burocrática na Funarte (Fundação Nacional das Artes) e há meses era cogitada como uma das que deixariam o cargo na reforma ministerial deste ano.
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