Nesta entrevista ao portal Terra, feita em Montevidéu no Paraguai na semana passada, Lemmy Kilmster, o idolatrado líder do Motorhead, fala sobre sua longevidade do mundo da música, sobre a atual turnê sul-americana, sobre o Rock In Rio 2011 e sobre como os downloads prejudicam as bandas atuais. Confira abaixo:
Como foi show em Montevidéu?
Muito bom. Os ingressos esgotaram. Tocamos para oito mil pessoas.
Qual a expectativa de tocar no Rock in Rio em setembro? São esperadas cerca de 200 mil pessoas...
Bem, nós já fizemos isso antes, sabe? Quero dizer, nós estivemos em festivais de rock na Alemanha, tocando em Berlim uma vez para 200 mil. É ótimo, mas você tem o mesmo show de qualquer forma. É o mesmo show que seria se estivéssemos tocando para 50 pessoas, sabe? Nós estamos bastante acostumados. E não usamos efeitos especiais, porque não podemos gastar com eles.
Ainda que o repertório não mude e os seus shows não tenham pirotecnia, você tem alguma preferência entre tocar em lugares fechados, como o dos shows no Brasil neste fim de semana, ou abertos, como é o caso do Rock in Rio em setembro?
Eu realmente não ligo. Tudo o que você vê do palco são as luzes. Você não consegue ver o que está lá atrás.
A maioria das bandas mais velhas tem demorado cada vez mais para lançar novos discos. O Motörhead, por sua vez, mantém uma produtividade tão grande ou até maior do que a dos anos 1980, 1990. Como você consegue isso?
Porque nós sabemos o que estamos fazendo. Nós somos bastante profissionais, sabe? E nós não temos dificuldade para escrever canções.
Para conferir a entrevista completa basta clicar aqui.
Comentários