Saiba Mais Sobre: Compressão Paralela

por Alexandre Cegalla (Revista Música e Tecnologia)

Quem, durante a mixagem, nunca percebeu que determinado instrumento ou trilha soava "magra" demais ou até "pequena", mesmo estando com um bom nível de volume em relação aos outros canais? "Encorpar", "engordar", "deixar mais cheio" são algumas expressões que descrevem o que desejamos modificar no som, nesse tipo de situação, sem necessariamente deixá-lo mais alto. 

Isso é algo mais comum do que se imagina, e muitos renomados engenheiros de som recorrem a uma técnica antiga, mas que continua sendo eficaz para dar mais corpo, peso e punch aos instrumentos na mix, sendo usada também em masterização: a compressão paralela.

Use o compressor para "encorpar" suas faixas de áudio.

Também conhecida como "New York Trick", a compressão paralela basicamente consiste em tocar simultaneamente dois sinais de áudio iguais - um sem compressão (sinal "dry") e o outro com bastante compressão (sinal "wet"), com as saídas de ambos indo para o mesmo mix bus ou submix. O compressor pode ter um ratio elevado (em torno de 10:0:1, por exemplo) e o threshold costuma ser baixo, a fim de tornar o efeito da compressão bem evidente (o make up gain ou output do compressor também deve ser aumentado para compensar a redução de decibéis que ocorre). Caso seja preferível uma compressão mais "transparente", uma dica é reduzir o ratio e/ou subir o threshold. 

De qualquer forma, o volume da trilha com o sinal com compressão geralmente é mais baixo do que o da trilha com o sinal sem o efeito. Em algumas variantes dessa técnica, também é inserido um equalizador no canal auxiliar, antes do compressor, com um alto ganho de dBs nos graves. Isso fará o compressor "reagir" aos graves e aumentar o peso do instrumento.

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