Música: comprar ou não, eis a questão

Comprar música ou ouví-la na internet? O dilema dos amantes dessa arte está deixando os executivos de grandes empresas do ramo musical, assim como bandas em geral, preocupados sobre qual seria a melhor política a ser adotada em relação aos produtos musicais disponíveis no mercado. E o debate para encontrar uma solução para esse dilema já se iniciou faz tempo.

Confira abaixo uma matéria sobre este assunto publicada originalmente no site UOL na época em que acontecia o festival SXSW 2012 nos EUA.

"Do acesso a uma canção por meio de um vídeo no YouTube, só pelo áudio, a Lastfm, Netflix e iCloud, as empresas começam a perceber que os usuários vão abrir mão de “ter” o conteúdo para acessá-lo na rede, a qualquer momento, e desfrutar dele quando – e como – bem entenderem.

O  site de videos Youtube se tornou a nova "rádio" dos internautas.

Num primeiro painel, que discutiu a “Música Social” – compartilhada por usuários de redes sociais -, os participantes foram unânimes ao admitir as possibilidades abertas por um simples “tweet” ou comentário no Facebook (vide A Banda Mais Bonita da Cidade no caso brasileiro), mas ponderaram que essas redes podem tanto proliferar o mau gosto quanto atrair novos fãs, conhecidos dos fãs mais fiéis do artista falado.

Em um segundo momento, mais dedicado ao sistema em nuvens, levantaram-se questões mais práticas em cima do, não dá para escapar, aspecto comercial em tempos de internet livre: qual o valor justo para ouvir? A fórmula de um preço fixo, independente do perfil do usuário, não é uma ressaca da velha indústria musical? Os artistas conseguirão sobreviver com esse esquema?

A filosofia de todos esses serviços, parece ser, é algo na linha "é melhor ter usuários pagando 10 dólares por mês, do que nada".

Sites como o Last FM disponibilizam rádios online por um valor fixo mensal.

Realmente, esses serviços são muito baratos, e oferecem uma quantidade imensa de conteúdo, em boa qualidade. Claro que depende de adoção em massa para dar certo, senão não é sustentável.

Mas surge outro problema, que é a quantidade de dinheiro repassada para os artistas. Muitos reclamam, que vem um quase-nada mensal estabelecido por gravadoras e pelos escritórios de direitos autorais (de novo o paralelo brasileiro: chegamos à era do polêmico Ecad cobrar de blogs que incorporam vídeos do Youtube, a discussão virtual da “moda” no Brasil)."

Leia a matéria completa clicando aqui.


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